O Hospital Júlia Kubitschek, conhecido por seu atendimento especializado a gestantes com arboviroses, viu um aumento significativo no número de pacientes nos últimos 30 dias, com quase 100 mulheres grávidas suspeitas ou confirmadas com dengue.
A atual epidemia de dengue em Minas Gerais, considerada a pior da história, já registrou mais de 500 mil casos prováveis da doença em todo o estado. Esse cenário alarmante exige uma atenção especial, especialmente para as gestantes e mães recentes.
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É essencial considerar os medicamentos utilizados durante a gestação. Pollyanna destaca que gestantes com dengue devem evitar anti-inflamatórios e anticoagulantes, e o uso de outros medicamentos para dor e febre deve ser avaliado caso a caso pelo médico.
Quanto à prevenção, como a vacina contra a dengue não é recomendada para gestantes, é fundamental adotar medidas rigorosas, como o uso de repelentes aprovados pela Anvisa e roupas que cubram a maior parte do corpo para reduzir as chances de picadas do mosquito Aedes aegypti.
O Hospital Júlia Kubitschek, com sua vasta experiência no atendimento a gestantes durante epidemias, tem sido uma referência crucial no tratamento de casos de dengue, chikungunya e zika. A instituição possui uma equipe preparada e recursos dedicados para lidar com essas situações, oferecendo um atendimento cuidadoso e especializado.
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) desenvolveu um Plano de Contingência para enfrentar a epidemia de dengue, mobilizando recursos e estabelecendo protocolos para garantir o tratamento adequado dos pacientes. Unidades como o Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, estão disponíveis como apoio adicional, conforme a necessidade das autoridades locais.